Arquivo Bienal Banco de Dados
Fundo Francisco Matarazzo Sobrinho
id: FMS
Datas
Data Inicial: 1898
Data Final: 1988
Gênero documental
Textual;Iconográfico;Filmográfico
Dimensão
Tipo de material mensurado: documento textual
Tipo de dimensão: número de documentos
Valor da dimensão: 6300
Tipo de material mensurado: documento iconográfico
Tipo de dimensão: número de documentos
Valor da dimensão: 3000
Tipo de material mensurado: documento audiovisual
Tipo de dimensão: número de documentos
Valor da dimensão: 32
História administrativa / biografia
Francisco Matarazzo Sobrinho (ou Ciccillo Matarazzo, como era conhecido) nasceu em São Paulo, em 1898. Na década de 1930, tornou-se o único proprietário da Metalúrgica Matarazzo-Metalma após a morte de seu tio, o Conde Francisco Matarazzo (1854-1937), imigrante italiano que construiu um dos maiores complexos industriais do Brasil. Em 1947, casou-se com Yolanda Penteado, pertencente a uma tradicional família da elite paulistana. Ciccillo teve participação direta em iniciativas que transformaram a cidade de São Paulo no grande pólo artístico, cultural e econômico que é hoje, incluindo o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), a Companhia Cinematográfica Vera Cruz e a Cinemateca Brasileira. Em 1948 inaugurou o seu grande empreendimento cultural, o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP). Ciccillo foi responsável pelo início das representações brasileiras na Bienal de Veneza, em 1950, e no ano seguinte, o MAM-SP organizou a primeira edição da Bienal de São Paulo (1951). Como presidente da Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo foi responsável pela construção do Parque Ibirapuera, entre 1952 e 1954. Com o crescimento da Bienal, instituiu a Fundação Bienal de São Paulo em 1962. Foi ainda prefeito da cidade de Ubatuba, no litoral paulista, entre 1964 a 1969. Ciccillo Matarazzo permaneceu no comando da Fundação Bienal até 1975, dois anos antes de sua morte, em 16 de abril de 1977.
História arquivística
Os documentos de Ciccillo Matarazzo foram reunidos e organizados ao longo dos anos pelo seu secretário, Manoel Esteves da Cunha Júnior (Seu Neco), que os classificou em grupos temáticos refletindo as diversas áreas de atuação de Ciccillo. O conjunto foi tratado na Fundação Bienal durante dois projetos. Entre 2006 e 2007, o tratamento compreendeu os trabalhos de diagnóstico, higienização, pequenos reparos, planificação e reacondicionamento dos documentos textuais, e iconográficos, além da catalogação em base de dados desses documentos e dos audiovisuais. Em 2013, foi realizada a reprodução digital de todos documentos pertencentes aos grupos que compõem o fundo, com exceção do grupo Prefeitura Municipal de Ubatuba. Também foram digitalizados os documentos audiovisuais em fita magnética e película. Os filmes originais deste fundo foram depositados na Cinemateca Brasileira, por questões de preservação.
Âmbito e conteúdo
Documentos de Francisco Matarazzo Sobrinho que refletem sua atuação em diversas áreas. Inclui documentação pessoal e de caráter administrativo relacionadas às suas atividades no MAM-SP, Fundação Bienal e outras instituições. Testemunham várias instâncias da vida cultural da capital paulista ao longo das décadas de 1950, 1960 e 1970.
Incorporações
Não são previstas incorporações ao fundo.
Sistema de arranjo
O Arquivo Histórico manteve a classificação e ordenação original do fundo, dividido em vinte grupos: Museu de Arte Moderna, Fundação Bienal de São Paulo, Bienal Internacional do Livro, Museu do Presépio, Cinematográfica Vera Cruz, Histórico IV Centenário, Documentos diversos sobre Francisco Matarazzo Sobrinho, Prefeitura Municipal de Ubatuba, Teatro Brasileiro de Comédia, Homenagens, Homenagens Póstumas, Correspondência Pessoal Destacada, Documentos Particulares, Registros pessoais na imprensa, Registro Fotográfico Geral, Depoimentos sobre Ciccillo Matarazzo, Projetos Incentivados, Família Ciccillo Matarazzo, Diversos e Fotos Avulsas.
Entidades relacionadas